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Mostrando postagens de outubro, 2010

"I FESTA BREGA NIGTH" - GRES Asfaltao

Dia 06 de novembro, o GRES Asfaltao promoverá a "I FESTA BREGA NIGTH" a fim de angariar recursos para o carnvaval de 2011. Convidamos voce e sua familia pra esse Grande Baile. SERVIÇO: O QUE......: Baile no estilo brega retrô QUANDO...: 06 de novembro ONDE........: Mandacaru HORARIO..: 22:30H ANIMAÇÃO: Anjos da Madrugada PREÇO......: R$ 50,00 (a mesa) VENDAS....: Bar do Calixto CONTATO.: 9903-3230 (Makumbinha) e 9222-7727 (Andreia) A DIRETORIA

O PEIXE PODE QUEIMAR

Por: Beto Ramos O peixe fritando e todos de olho no gato ao lado do fogão. Alguém chorando sem lágrimas nos olhos. A poesia em alta sem palco e sem teto. O cantor gritando quando deveria cantar. O bar vendendo chá das cinco quando deveria vender cerveja gelada. O menino mijão sem banheiro para aliviar. Restou Porto Velho do meu coração. São tantas as esquinas. Mas, nós escolhemos a esquina principal do nosso centro histórico. O povo aplaudindo e a chuva chegando. O palco esquentando e as goteiras caindo. O peixe queimando e o gato pulando. Alguém continua chorando. O poeta falando. O povo sem entender. O tempo passou. O mundo mudou. Os artistas de porto precisam de atenção. Alguns quando nos vêem batem na madeira. Batem na madeira errada. A madeira vira lenha. A festa acabando. O menino coletando as latinhas de cerveja. O menino vendeu as latinhas e ganhou algum. Todo mundo ganha. E os artistas principais? Os artistas estão sem texto. Precisamos é abrir os olhos. Acho que vamos chorar

Lenha de todos os dias

Por: Beto Ramos Viajando no imaginário de nossa população, consegui encontrar o significado dos teus cabelos brancos. Então vai o menino barrigudo, olhos atentos, desejo dentro de sua criatividade ao encontro. Encontrar não significa possuir. Cinqüenta anos de história não se escreve em algumas linhas. Então, ele vai ao encontro. Encontrar o que? O encontro satisfaz o que os nossos olhos desejam ver. E o menino desce a ladeira com a lenha no brilho dos seus olhos. O pequeno saqueiro cresceu e faz queimar a fogueira com sua lenha de criatividade, de sonhos que foram plantados num Porto Velho que ele viu crescer. Sua vida já foi uma ladeira. Seus sonhos já foram versos etílicos do fim da rua. Mas, o saqueiro voltou, e trouxe no seu peito um coração cheio de vitórias. Nunca existiram derrotas. O que sempre existiu foi o sambista de Porto Velho. Hoje, a semente do saqueiro brotou em voz alta. O saqueirinho da criatividade, o Silvinho, trás orgulho ao beradeiro de São Carlos. O nosso orgulh

Chico da Silva em Porto Velho

Valeram as lágrimas do poeta!

Histórias do menino barrigudo

No sábado dia 02/10, Sílvio disse bem baixinho para mim:Não é puxando o saco não,mas tu escreve pra caramba. Para mim que sou o menino buchudo, signifa muito! Diz a lenda! Por Silvio Santos Saqueieirooo! Saqueieirooo! Assim “Barrigudo” levava a vida na Feira Livre que existiu no local onde hoje funciona o Mercado Central, no quadrilátero formado pelas ruas Farquar, Euclides da Cunha, Henrique Dias e Travessa Renato Medeiros. O grito de saqueieiro era praticado por todos os meninos que vendiam saco feito de folha de saco cimento na Feira Modelo, esse era o nome da Feira Livre inaugurada em Porto Velho em meado da década de 1950. Barrigudo começou suas atividades como vendedor de saco, carregador de água para as banqueiras, vendedor de mingau e outras coisas, assim que sua mãe ficou viúva e para sustentar os filhos, colocou banca de venda de comida na Feira Livre que existia em frente ao Mercado Municipal (hoje Mercado Cultural) pelo lado do palácio do governo. Quando o governo resolv

O mercado ganhou força

Le marché gagné de la force ( O mercado ganhou força) Por Beto Ramos: Eu pobre mortal. Filho da mata, filho do sol, filho da lua, filho da chuva. Eu pobre moribundo das palavras, triste filho rejeitado por frases absurdas vindas da imortalidade histórica que merece o meu respeito. Eu pobre publico taciturno de um espetáculo do teatro do absurdo. Eu pobre índio de cara pintada. Sentado na praça sem entender o valor de un coup de la morte. Cenas para ficar na alma, dividindo a história com l'ignorance n'est aucune excuse. Bebendo da insensatez, palavras não poderiam ofender os nossos ouvidos. Aquela resistência não poderia ver a cor da história. A história não precisa possuir cor. A história não é escrita com adornos de prata ou de ouro. O que sempre fica é a história dos homens. Eu pobre mortal. Jamais iria perder a minha identidade de índio nu que fica na praça assistindo sem jamais aplaudir o quase nosso teatro do absurdo. Eu pobre mortal entristecido, com olhos cheios de lágr